Como os gatilhos mentais influenciam nas vendas?
Marketing e vendas estudam o comportamento do consumidor. As organizações precisam entender o que leva as pessoas a comprarem e como se dá esse processo de decisão para criar abordagens mais efetivas em toda a jornada de compra.
O neuromarketing ajuda nisso. Além de conhecer os gostos, preferências e dúvidas dos consumidores, essa área também investiga o que se passa no inconsciente.
Então, as áreas de marketing e vendas usam os gatilhos mentais que são comuns à nossa cultura como técnica de persuasão. Mais adiante, você vai conhecer vários deles. Mas pense, por exemplo, no gatilho da exclusividade: quem não gosta de se sentir especial por ter acesso a algo exclusivo?
É assim que a gente se sente quando é criança e recebe um elogio da professora na frente da turma. Aquele elogio é só para você e desperta uma sensação de prazer que faz você se dedicar mais aos estudos (mesmo que essa decisão seja inconsciente).
Então, na nossa sociedade, esse senso de exclusividade é um gatilho mental. Portanto, as empresas podem explorar nas suas estratégias para despertar decisões de consumo.
O marketing pode aproveitar esse sentimento na hora de nutrir o relacionamento com o consumidor, dizendo que enviou um conteúdo exclusivamente para ele. Já os vendedores podem oferecer um desconto exclusivo para fechar a venda com um potencial cliente.
Só que muitas vezes as empresas erram a mão no uso dos gatilhos mentais. Para persuadir os clientes, acabam exagerando ou enganando nas abordagens. Além de ser antiético, o consumidor vai resistir às suas artimanhas. Por isso, é preciso usar os gatilhos mentais com ética e responsabilidade.
A intenção é proporcionar uma experiência positiva, sem associar sua marca a sentimentos ruins. Assim, você vai conseguir otimizar as estratégias, aproximar a marca do seu público e fechar vendas mais rapidamente.